NATUREZA E AMBIENTE
AS PLANTAS SILVESTRES NÃO SÃO DANINHAS!
Encontramos plantas silvestres nos caminhos, nas estradas e um pouco por todo o lado, mas é injustamente que lhes chamamos daninhas ou infestantes. Essas ervas e flores são muito boas, pois criam biodiversidade e ajudam o solo a ser mais forte. E também se podem comer em saladas, guisados ou sopas, com benefícios para a saúde. Além de serem bonitas, servem de alimento a insetos polinizadores, pássaros, répteis, anfíbios e toda uma cadeia de biodiversidade. Servem também para prevenir a erosão de solos e melhorar a sua estrutura, com as suas raízes profundas, que servem para descompactar terrenos mais secos e argilosos.
Demos um passeio à volta da nossa escola, com o livro da Fernanda Botelho “Uma Mão Cheia de Plantas que Curam − 55 Espécies Espontâneas em Portugal”, e encontrámos uma grande variedade de plantas! Encontrámos Umbigos-de-Vénus, que podes comer em saladas e que são ricos em vitamina C, cálcio e ferro. Também podes usar as folhas para tratar calosidades, feridas, picadas de insetos e dores de ouvidos.
Também encontrámos Margaridas cujas folhas e flores são comestíveis e úteis no tratamento de feridas internas e externas. As Malvas também florescem à volta da nossa escola. As folhas podem ser utilizadas em saladas ou cozinhadas em sopas, como se fossem espinafres ou couves. São eficazes no tratamento de problemas gástricos, infeções urinárias e limpezas de pele. A Erva-de-São-Roberto, que era utilizada em magia na Idade Média, tem uma ação antissética, antibacteriana, anti-inflamatória e antidiarreica. Encontrámos ainda Dentes-de-Leão, Borragem, Beldroegas, Alfavaca de Cobra e outras plantas que embelezam e dão vida ao entorno da nossa escola.
Pensemos no papel importante que têm estas plantas antes de as eliminarmos!
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