sexta-feira, 2 de julho de 2021



EDITORIAL

A TERCEIRA EDIÇÃO DO SALTITÃO - afinal não há duas sem três!!!

Devido à pandemia de COVID-19, e de mais uma interrupção letiva no início do segundo período, só agora foi possível pôr «no prelo» o número 3 d'O SALTITÃO. Os alunos do 4.º ano, que frequentam a AEC JORNALISTAS DE PALMO E MEIO, prepararam esta edição com alguma saudade, porque será a última edição em que irão participar como JORNALISTAS e porque, no próximo ano letivo, irão começar as aulas já numa nova escola, com muitas disciplinas e novos professores, um cacifo e um chip - já no 5.º Ano!

Este número está recheadinho de artigos interessantes, entrevistas emocionantes e muitas dicas e propostas divertidas. Podes levar O SALTITÃO para as férias, porque tens boas leituras garantidas!

Mas, para esta edição d'O SALTITÃO estar agora nas tuas mãos, foi precisa muita coragem, muita força, muita dedicação e empenho de todos os que nela participaram. Estivemos sujeitos a muitas limitações: não poder ir para a rua e interagir com a comunidade, não pudemos dar abraços, trabalhámos em secretárias separadas (o que é difícil na Redação de um jornal, onde o trabalho de equipa é muito importante), desenvolvemos algum trabalho durante o período de ensino à distância sem trocar opiniões entre nós, mas CONSEGUIMOS!!! E temos ESPERANÇA que em breve tudo ficará bem! CONTAMOS CONTIGO e vamos crescer juntos. DÁ-NOS NOTÍCIAS e BOAS FÉRIAS de verão!

GRANDE ENTREVISTA

QUATRO ANOS LADO A LADO

PAULA GRAÇA

PrOFESSORA TITULAR DO 4.º ANO NO aecv


No passado dia 5 de Março entrevistámos por videoconferência, em pleno período de confinamento devido à pandemia, a professora Paula Graça. Uma conversa onde a (nossa) professora nos abriu o seu coração, nos falou de si, da sua infância e nos emocionou com tanto amor pela sua profissão, com tanto carinho e sensibilidade. Obrigados, professora! Vamos ter saudades!

O Saltitão - Olá, professora. Tudo bem? A primeira pergunta é: qual é o seu nome completo?

Paula Graça - O meu nome completo é Paula Maria Porto Serralha Temudo Graça. Graça que vocês conhecem, não é?

E a segunda pergunta é: qual é a sua cor favorita?

A minha cor favorita é azul.

Professora, qual é o nome de cada uma das suas filhas?

Então, a minha filha mais velha chama-se Maria Lúcia e a mais nova chama-se Ana Isabel.

Já viajou para outros sítios do mundo?

Olha, infelizmente eu não viajei tanto quanto teria gostado porque eu acho que quem viaja, deve realmente ter um prazer muito grande nisso e deve aprender imenso! Mas nem todos temos as mesmas possibilidades, nem todos fomos educados da mesma forma para nos arriscarmos a viajar pelo desconhecido. Digamos que as minhas viagens são aqui por perto. Os países que eu já visitei foram a Espanha, a França e a Bélgica e dentro do nosso país posso dizer que já fui aos Açores, que é assim um pouco mais distante do que são as viagens mais comuns dentro do continente, não é? São as viagens que fiz, gostei imenso e tenho pena de não ter viajado mais. Por isso, sabem o que é que eu faço? Enquanto muitos pais acham que os filhos deviam ficar aqui junto deles, quando as minhas filhas dizem que querem viajar, eu incentivo-as! Compreendemos o mundo a contactar com realidades diferentes daquelas que nós conhecemos todos os dias? O mais cómodo para nós é vivermos dentro daquilo que conhecemos; a viagem pode representar um risco, uma aventura! Mas é pondo-nos à prova encarando coisas diferentes, que crescemos como pessoas. Apesar de não ter feito muitas viagens garanto-vos que as que fiz foram muito boas e deram para aprender muito.

Olha, a professora já viajou mais do que eu!!!

(risos) Não faz mal, até porque a professora já tem muitos mais anos do que tu, e tu certamente vais ter muitas oportunidades de viajar. Mais do que eu, vais ver!

Ilustração de Mariana Milhano

Porque é que escolheu a profissão de professora? E do que é que gosta mais e menos no seu trabalho?

Eu escolhi a profissão de professora porque… sabes, eu sempre gostei de conversar com crianças e sempre gostei de colocar desafios às crianças para ver como é que elas respondiam e pensavam. Eu tinha 15 anos, tinha feito o 9.º ano e nas férias decidi abrir na minha casa, na altura a casa dos meus pais - claro - uma coisa chamada «Tempos Livres». Na altura não era nada muito sério como é agora, com inscrições, muita organização, formação… foi só porque me apeteceu! Contactei as pessoas que tinham crianças pequenas e perguntei se queriam que eu trabalhasse com os seus filhos durante o Verão. E fiz isto de forma voluntária, não levava dinheiro a ninguém, porque não era formada nem tinha preparação. Então, consegui juntar à volta de vinte crianças, numa sala em casa da minha mãe. Cada criança trazia a sua cadeirinha, porque eu não tinha cadeiras para todos… e depois tinha vários materiais que ia trabalhando com eles, desde jogos, com cordas com arcos, ouvir músicas, fazer desenhos… E proponha-lhes desafios para escrever palavras, resolver problemas… enfim, brincadeiras que eu nem sabia se fazia bem ou mal, mas tentava, e achava giro. E depois os pais é que acabaram por achar interessante dar-me algum dinheirinho pelo meu trabalho. Eu nem devia ter 15 anos, devia até ser mais nova, penso eu… E pronto, nessa altura comecei a pensar que talvez não fosse má ideia tirar o curso de professora. Depois, tinha outra situação que também me ajudava bastante; é que eu podia tirar um curso de professora,perto da minha terra. Havia escolas para professores, que se chamavam na altura Magistério Primário, em Portalegre. Eu ficava perto de Nisa, os meus pais nem teriam que fazer um sacrifício assim tão grande. E depois, cá entre nós, também era mais confortável para mim, ficava na minha casinha, com o meu paizinho, a minha mãezinha, o meu irmãozinho e não arriscava muito. Eu acho que nesta altura ainda tinha um bocadinho de medo das viagens, como falávamos há pouco, e estava mais presa àquilo que era mais confortável para mim. É muito fácil dizer do que gosto mais. O que eu gosto mais, é mesmo de dar aulas, é de estar com os alunos, é de conversar convosco, não só de vos ensinar, porque ensinar é uma coisa muito importante, mas acho que mais importante do que ensinar é envolver-me convosco, partilhar as vossas expectativas e aquilo que gostariam de fazer. Portanto, há uma parte do ensino que é aquela que eu sou obrigada a fazer (os temas que tenho de tratar, os conteúdos que tenho de trabalhar convosco) e há outra parte no ensino que é estabelecermos uma relação com os nossos alunos. E a relação passa por nos conhecermos, por nos tolerarmos, por nos envolvermos uns com os outros e aprendermos em conjunto. E eu só tenho pena de ao longo da minha vida não ter escrito num caderno tudo o que me fez rir e me fez divertir e me fez crescer, ao longo destes anos. Porque tem sido tão maravilhoso! Por isso eu digo que se agora começasse de novo a minha carreira ia escrever. Porque escrever também foi uma coisa que, como professora, fui aprendendo, acreditem! Eu acho que a minha profissão também é a minha missão: é a capacidade que eu tenho cultivado, desenvolvido, de ser uma professora a fazer o melhor que eu consigo fazer. Eu não ambiciono ser a melhor professora do mundo, mas ambiciono ser a melhor professora que eu conseguir ser. Então, uma coisa que não gosto no meu trabalho… Hum… Não sei… Não há assim uma situação que eu diga que não gosto. Há situações desagradáveis que acontecem, que me deixam triste, que fazem parte de lidarmos uns com os outros… quando eu não consigo compreender algum aluno que teve uma determinada ação ou um certo comportamento, que não foi o melhor. Porque às vezes os alunos fazem coisas que os professores não gostam, como também fazem coisas que os pais não gostam. Mas isto são questões de comportamento. E falo também de mim própria, que às vezes também posso errar.

A resposta anterior da professora deixou-me emocionada e quase estava a chorar porque consigo sentir que é verdade. E pergunto-lhe: tem medo de cobras?

Não. Não tenho medo de cobras. Eu só tenho um problema na minha vida, que se chama ratos. Pelos ratos eu tenho, assim, um sentimento de repulsa muito grande, pelas cobras não.

Então, o seu animal favorito deve ser a cobra, porque a cobra mata os ratos…

(risos) Olha que constatação tão interessante! Pois é, mas nem sempre as coisas mais lógicas são aquelas que o nosso coração sente. Se calhar, pensando na lógica do nosso cérebro, vou gostar muito da cobra porque ela mata o rato. Mas o que na realidade eu te quero dizer, é que eu não gosto do rato morto nem do rato vivo, e tenho interesse em que a cobra mate o rato apenas porque ela tem de o fazer para assegurar a sua alimentação. Mas eu, ao não gostar do rato, não lhe desejo mal nenhum. Eu espero que ele consiga andar por aí na natureza, de preferência longe da minha casa, muito feliz.

Se a professora tivesse um superpoder, qual seria?

Eu já disse isso a muitas pessoas de que eu gosto... Se eu tivesse um superpoder, eu tornava as pessoas felizes. E tenho dito isto a pessoas que, infelizmente, estão doentes, pessoas que passam por situações muito difíceis… Porque sabem, vocês agora como crianças, ainda vos parece que a vida é sempre alegre e cheia de coisas boas. Mas não é. E há pessoas para quem a vida se torna muito difícil e têm que lidar com doenças. E as pessoas que ao longo da vida tenho visto sofrer por doença ou por outras situações, eu digo sempre: se eu tivesse um superpoder, eu fazia alguma coisa por ti… E era este superpoder que eu queria ter: tornar as outras pessoas felizes, livrá-las daquilo que as faz sofrer, que as faz enfrentar a vida de uma maneira difícil.


Em que ano nasceu, professora?

Em 1966. Sou do meio do século passado.

Como é que se sente uma professora a trabalhar online, atrás do ecrã?

É uma boa pergunta… Uma professora sente-se incompleta. Mas, como tudo o que acontece na vida, temos de encontrar uma forma de contornar as situações e as dificuldades e transformá-las em alguma proveitosa, que nos deixe mais satisfeitos. Acho que já atravessei a fase de achar “Ah, que horror, como é que eu vou conseguir estar 30 minutos a falar com os meus alunos?!” E agora já estou uma hora e às vezes não chega, portanto, aquilo que eu sinto é que, sem dúvida, me sinto incompleta porque o nosso estar em conjunto, a resposta imediata, estarmos no mesmo espaço e percebermos instantaneamente o que é que se passa imediatamente com cada aluno que está à nossa frente… Para nós professores, é o ideal.

Qual é o seu maior medo?

Hum… o meu maior medo é morrer, sem deixar aqueles que dependem de mim, bem na vida, entendes? Quem tem a seu cargo outras pessoas, ou seja, as mães que têm filhos, as tias que têm sobrinhos, as madrinhas que têm afilhados… Eu tenho medo que estas pessoas por quem me sinto responsável, não encontrem um bom caminho na vida e que eu não seja capaz de as orientar. Depois há outras coisas que me preocupam… preocupa-me muito o nosso planeta Terra, que está muito doente, preocupa-me sentir que as pessoas não têm essa consciência e não tenham comportamentos para preservar o nosso ambiente. E isto é muito mau, porque a minha estadia na Terra será de apenas alguns anos, mas a vossa será de muitos anos e a dos vossos filhos muitos mais. O que é que eles irão encontrar no futuro? Esta é uma preocupação que tenho: sentir que as questões ambientais são muito importantes e não estão a ser assumidas por todos. Tenho medo do futuro, como as gerações futuras irão sobreviver neste planeta que está a sofrer tanto.

"E em tom de despedida…

Gostei muito de estar a conversar convosco. foi para mim uma grande honra terem-me escolhido para entrevistar e espero ter correspondido às vossas expectativas e tenha dito coisas importantes para escreverem. agradeço muito a vossa amizade!"

CANTINHO DA ESCOLA

lídia e maria josé





Queremos apresentar-vos a Lídia e a Maria José, duas das auxiliares que trabalham na nossa escola. São elas que nos abrem o portão, que limpam as nossas salas, que nos ajudam com o almoço e são, também, companheiras de brincadeiras! A Lídia tem 35 anos, trabalha há 4 anos na nossa escola e gosta muito de crianças. “Elas andam sempre a inventar! (risos) no primeiro ano foi uma aventura, mas adaptei-me bem, fiz amizades. Quando fiquei doente, algumas crianças foram a minha casa perguntar por mim! Eu levo este trabalho para a brincadeira!” Contou-nos que este ano não vai ter férias, vai ficar a trabalhar na escola. Mas recomenda: “Divirtam-se, aproveitem, brinquem!!! Não se fechem em casa só a jogar computador!” A Maria José, com 61 anos, trabalha há 36 anos nas piscinas municipais e este ano, enquanto estavam fechadas, veio para a nossa escola. A nossa conversa foi mesmo no seu último dia, antes de regressar às piscinas. “Estou emocionada… Estes nove meses que estive aqui foram muito gratificantes, vou levá-los no meu coração. Agora sinto-me triste, vou sentir muito a vossa falta, parece que vou para um emprego novo!”. Mas nós vamos visitá-la às piscinas!

LIVRO SOBRE A BARRAGEM E A ALBUFEIRA DE PÓVOA E MEADAS

ESCRITO E ILUSTRADO POR ALUNOS DO NOSSO AGRUPAMENTO



Nestes últimos meses, todos os alunos do Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide têm estado a trabalhar na criação de um livro e de dois filmes sobre a Barragem e a Albufeira de Póvoa e Meadas. Nós, os alunos do 4.º ano, fizemos as ilustrações. Com a Susana Bicho e a Marina Palácio aprendemos novas técnicas, aprendemos a trabalhar com novos materiais. Usámos carvão, lápis de cera, pastel, óleo de bebé para fazer a água e o céu, canetas ponta fina para contornar, entre outros. Foi divertido experimentar algo novo! A Marina tirou fotos à barragem e nós ilustrámos essas paisagens com animais, jardineiros, plantas, pessoas a pescar, a nadar e a divertirem-se.

Para dar um título ao livro, cada turma fez a sua sugestão. Nós escolhemos “Salvem a Barragem”, porque achamos que está a ficar poluída.

O livro e os filmes vão ser apresentados no final do ano letivo, no dia 7 de julho, e estamos muito curiosos para ver o resultado do nosso trabalho.

RECEITA de BOLO DE CENOURA

INGREDIENTES
6 ovos (claras em castelo)
3 chávenas de chá de açúcar
3 chávenas de chá de farinha
1 chávena de óleo, bem cheia
4 cenouras bem grandes

MODO DE CONFEÇÃO
Cozem-se as cenouras, cortadas em pedaços, e trituram-se juntamente com o óleo. Bate-se o açúcar com as gemas e agrega-se o óleo com a cenoura. Vai-se pondo a farinha alternada com as claras em castelo. Mexe-se bem e vai a forno médio, até ficar dourado. Se quiseres podes pôr cobertura de chocolate. Hum… E BOM APETITE! (quem quiser mande fotografias para o nosso e-mail)


SUGESTÕES PARA AS FÉRIAS

O verão é a estação mais quente do ano! Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, no dia 21 de junho de 2021 às 4h32min ocorreu o Solstício de Verão, o que quer dizer que começou o VERÃO no Hemisfério Norte! E agora? O que fazer durante as férias grandes? Nós aqui n'O SALTITÃO temos as melhores sugestões para aproveitarem as férias e o calor! Confere lá!

  • brincar com os amigos e amigas e divertir-te imenso!
  • estar em família;
  • ir à praia, ao rio e às cascatas;
  • desenhar bocas e ensinar a desenhar bocas;
  • ler, fazer puzzles e sopas de letras.


POESIA PARA AS FÉRIAS E PARA SEMPRE

Poema-canção para a minha BFF

(Best Friend Forever = Melhor Amiga para Sempre)


Se uma amiga perderes,
não vais ficar só.
BFF tu e eu,
quer estejas aqui ou ali
perto ou longe
melhor BFF não há.
Um jogo em comum,
uma vida arruinada
Eu sempre vou estar contigo amiga
Vou-te apoiar e tu a mim
LOVE amiga.

NATUREZA E AMBIENTE



o PROBLEMA DO PLÁSTICO

O plástico é um material cada vez mais presente na nossa vida. Se olharmos à nossa volta, percebemos que ele está por todo o lado: nas nossas canetas e estojos, roupa e sapatos, mesas e cadeiras, carros, telemóveis e até nos alimentos que comemos! A sério?! Vamos ver!
O plástico é um material leve, barato e versátil. Por isso se usa tanto! Mas o seu uso está a pôr em perigo a nossa vida. Porque é tão perigoso? Como o plástico não se decompõe na natureza, a maioria das vezes ele é queimado (incinerado) e polui muito o ar, provocando problemas respiratórios. Na sua produção e depois quando se degrada, solta químicos que fazem muito mal à nossa saúde, aos animais e às plantas. Além disso, muitos plásticos acabam no oceano e são causa de muitas mortes de animais que os confundem com comida ou ficam presos neles!

Então, o que podemos fazer para reduzir o consumo de plástico? Não usar palhinhas de plástico nem outros produtos descartáveis, não comprar produtos embalados em muito plástico, usar garrafa de água reutilizável, comprar a granel (e levar a sua embalagem), pensar duas vezes antes de comprar alguma coisa: preciso mesmo de comprar?
Pensa nisto, sim? Vamos mudar comportamentos!




OS MICROPLÁSTICOS
Com o desgaste do plástico, ele vai-se tornando frágil e partindo-se, dividindo-se em milhares de pequenas partículas com menos de 5 mm. A maioria destes pequenos plásticos acaba nos oceanos.

Sabias que quando lavas a tua roupa sintética (por exemplo o poliéster) estás a gerar microplásticos? O uso de esponjas artificiais, o desgaste dos pneus, os plásticos deitados ao chão… tudo isto gera microplásticos. Os cientistas já encontraram microplásticos na água que bebemos, nos peixes e em outros alimentos que comemos… E ainda nem temos noção dos perigos que isto traz para a nossa saúde e para a saúde do planeta!


     



CRIANÇA LIDERA LUTA CONTRA O PLÁSTICO


Uma criança de 10 anos, natural do País de Gales, começou uma luta contra o plástico. Chama-se Skye Neville e começou a sua campanha há alguns meses atrás. Esta menina vive numa vila piscatória que, por causa das alterações climáticas, já tem barreiras de contenção para se proteger do avanço do nível do mar. Além disso, em 2050 estas barreiras deixarão de funcionar e os habitantes terão de abandonar as suas casas.

Skye já convenceu a cadeia de supermercados britânica Waitrose a deixar de vender revistas infantis que oferecem brinquedos descartáveis, que não duram nada e vão logo parar ao lixo. Ela pede que as revistas incluam artesanato e objetos que possam ser reutilizados, como lápis e canetas.





PROJETO REPLAY

O problema da poluição está em todo o lado. Mesmo onde menos pensamos! Por exemplo, a maioria dos brinquedos são feitos de uma mistura de diferentes materiais, o que torna difícil a sua reciclagem. Além disso, cada vez há mais brinquedos com plástico de baixa qualidade e que duram muito pouco. Então, a maioria dos brinquedos acabam em aterros ou são incinerados.


Por isso, surgiu um projeto que quer alertar para este problema e propor uma solução! Com o projeto Replay, as famílias são desafiadas a realizar três passos em casa: seleção de brinquedos, desmontagem e entrega. Os estudantes do curso de Design de Produto de Matosinhos e Évora vão criar um novo brinquedo com o plástico recolhido. O resto do plástico será transformado em novas peças para parques infantis.
Podes saber mais em: www.plasticreplay.pt

E tu? Atreves-te a dar uma nova vida aos teus brinquedos velhos?

SUGESTÕES LITERÁRIAS

E porque um bom livro é um bom amigo, aqui ficam três sugestões de leitura para pequenos, médios e grandes leitores! E boas férias!




CONTA-ME HISTÓRIAS

UM CAPUCHINHO VERMELHO, de Marjolaine Leray, editora Orfeu Negro

Este livro já não está nas "Novidades" mas continua a ser a nossa história preferida do Capuchinho Vermelho e do Lobo, logo a seguir à original. Uma versão diferente e muito divertida. Gargalhadas garantidas!



JÁ SEI LER

ERA UMA VEZ, de Johanna Schaible, editora Planeta Tangerina

Há milhares de milhões de anos, formaram-se os continentes.

Há poucos meses, ainda era outono.

O que vais fazer amanhã?

Como irás celebrar o teu aniversário para o ano?

O que desejas para o futuro?

Uma reflexão para todas as idades sobre a passagem do tempo: o que já aconteceu, “o aqui e agora”, e sobretudo o que queremos, a partir deste instante, construir para o futuro.



GRANDE LEITOR

ROBOT SELVAGEM, de Peter Brown, editora Fábula

Numa ilha selvagem, um grupo de lontras encontra Roz, um robot que lhes parece um monstro brilhante.

No início, Roz luta para sobreviver num ambiente hostil. Mas, com o passar do tempo, adota um ganso bebé que ficou sem família, trava amizade com as lontras e os outros animais, e aprende a língua deles. Até que um dia a ilha é invadida por caçadores de robots.

A incrível história de Roz toca em temas importantes e atuais, como a amizade, a cooperação, o respeito pela diferença, a proteção do ambiente e o progresso tecnológico.

TECNOLOGIA

SUPER MARIO 3D WORLD + BOWSER'S FURY

Olá a todos! Hoje vou falar-vos sobre o jogo Super Mario 3D World + Bowser’s Fury. Este jogo saiu no dia 12 de fevereiro de 2021 para celebrar o 35.º aniversário do Super Mario Bros. O jogo Super Mario Bros. foi desenvolvido pela Nintendo e lançado pela primeira vez em 1985. Foi criado por Shigeru Miyamoto e Takashi Tezuka, dois programadores japoneses de jogos. As personagens principais deste jogo são: o Mario, o Luigi (o irmão mais novo do Mario), os Toads (habitantes do Reino dos Cogumelos), a Princesa Peach e o Bowser. O objetivo do jogo é passar várias plataformas no Reino dos Cogumelos e salvar a Princesa Peach do vilão Bowser.

O Super Mario 3D World + Bowser’s Fury tem 2 modos:

- Modo Super Mario 3D World – aqui, o Bowser rouba fadas, e a Peach, o Mario, o Luigi e os Toads vão atrás dele;

- Modo Bowser’s Fury - o Bowser Jr. pede ajuda ao Mario porque o pai se tranformou no Fury Bowser, e claro, o Mario decide ajudar. Para derrotar o Fury Bowser precisas de recolher Cat Shines (medalhões brilhantes em forma de gato) para o Giga Bell (sino que nos transforma num gato gigante) funcionar. Assim que ganhas o Giga Bell transformas-te no Giga Cat Mario e derrotas o Fury Bowser. Mas atenção, ele tem muitas vidas e não desiste facilmente.

Passa níveis e diverte-te!!!



Piadas & Trava-línguas

A professora pede a um aluno para dizer uma palavra que comece pela letra C. Ele responde:
– Vassoura.
A professora pergunta:
– E onde está a letra C na palavra vassoura?
– Está no cabo! - diz ele.

Conhecem a anedota da mulher que morreu por causa de uma panela?
A mulher ia a atravessar a estrada. Não olhou com atenção e passou um camião que pá nela!!!

O que diz uma pulga a outra pulga?
- Vamos a pé ou esperamos pelo cão?

Repete os trava-línguas sem gaguejar!

Um limão, mil limões, um milhão de limões.

Quando digo "digo", digo "digo", não digo "Diogo". Quando digo "Diogo", digo "Diogo", não digo "digo".

Atrás da pia há um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato.



CULTURA E ARTE

A BANDA NOW UNITED


Os “Now United” são uma banda de música pop, criada em 2017, por Simon Fuller. São dezasseis ou dezassete integrantes, porque a toda a hora saem e voltam. Todos têm nacionalidades diferentes: a Diarra é senegalesa, a Amy é brasileira, o Sina é alemão, o Lamar é inglês e há também vários jovens indianos, filipinos, norte-americanos.... Eles ainda não vieram a Portugal mas devem vir em breve.

Gosto de todas as músicas desta banda, mas a minha favorita é “Come Together”. Quanto aos membros da banda, a minha favorita é a Sabina Hidalgo, que tem 23 anos, e é do México, porque canta e dança muito bem. E é parecida comigo! Estamos à vossa espera cá em Portugal, Now United!




DOSSIER ESPECIAL

LIBÉLULAS E LIBELINHAS - Tira-olhos ou seres fantásticos?

As libélulas e as libelinhas são insetos muito antigos e já existiam milhões de anos antes de existirem Dinossauros. Eram quase iguais ao que são hoje, embora algumas fossem muuuuito maiores. Entre libélulas e libelinhas há algumas diferenças. Ambas têm um corpo comprido, dois pares de asas com muitas nervuras, olhos grandes e antenas muito pequenas. As libélulas têm as asas anteriores (o par mais perto da cabeça) um bocadinho mais estreitas do que as posteriores (o par mais afastado da cabeça), e as libelinhas têm os dois pares de asas iguais, com o mesmo formato. Quando pousam, as libélulas ficam com as asas abertas, e as libelinhas fecham-nas. Todas passam por uma fase chamada ninfa e vivem até serem adultos dentro da água doce onde comem pequenos peixes, girinos e outros insetos. Depois, saem da água, mudam de pele e transformam-se num inseto adulto com asas que vai dominar os ares e se alimenta de insetos. As libélulas não fazem mal, porque não têm ferrão e não têm dentes. Há quem lhes chame “tira-olhos” porque como têm olhos muito grandes, algumas pessoas pensavam que tiravam os olhos aos outros animais. Os nomes verdadeiros são Libélula ou Dragão Voador e Libelinha ou Donzelinha. No Japão as libélulas são sagradas e são vistas como mensageiras de boa sorte. Para os antigos Celtas, tinham poderes mágicos e viajavam no tempo. Para outros povos, eram mensageiras dos deuses. Estes insetos gostam de viver em sítios com águas limpas, por isso quando as encontramos é sinal de que esses sítios são saudáveis. As ninfas e os adultos comem mosquitos, que podem transmitir doenças para o ser humano, por isso as libélulas e libelinhas são muito úteis. Além disso são muito bonitas! Desenhámos algumas! E se quiseres saber mais, visita a página da TAGIS em http://www.tagis.pt/. Obrigados, Albano Soares, da TAGIS, aprendemos imenso contigo!




CONCURSO

Lembras-te do desafio que te fizemos na edição passada d'O Saltitão? Temos uma vencedora! A Susana Moura enviou-nos por e-mail a resposta correta à pergunta "Quantos Saltitões andam a saltitar pelo jornal?" e ganhou um exemplar do livro "Um Mundo Depois de Outro". Parabéns!

DESPORTO

Há muitos desportos que podemos praticar em Castelo de Vide, como atletismo, futebol, basquetebol, voleibol, ténis de mesa, natação, desportos gímnicos, etc.
Hoje vamos falar do atletismo, desporto que muitos de nós praticamos na Associação Desportiva de Castelo de Vide. Esta Associação foi fundada em 1977 e tem cerca de 700 sócios.
Os nossos treinos são às segundas e quartas-feiras. E os nossos professores são o Nuno e o Paulo. Nós adoramos o atletismo porque podemos tentar ganhar e ficar felizes quando ganhamos. Quando perdemos, tentamos outra vez até conseguir! E ficamos saudáveis e fortes!
Nós somos Benjamins B e nas nossas corridas damos uma volta e meia ao campo (uma volta são 400 m). Quando chegamos ao estádio fazemos um aquecimento com exercícios, como borboletas, polichinelos... Depois fazemos sprints, corremos e também fazemos salto em comprimento e salto em altura na caixa de areia. Vai uma corrida?! Vem experimentar!

NOTÍCIAS INVENTADAS

NOTÍCIAS QUE QUERÍAMOS MESMO QUE FOSSEM NOTÍCIA...

Este Verão, na praia da Nazaré, vão estar tubarões com pernas a tentar comer pessoas, e golfinhos a saltar por cima da tua cabeça. Se fores apanhado por um tubarão, vais transformar-te num golfinho e se fores apanhado por um golfinho, transformas-te num tubarão. E tudo isto por apenas 1€! Para reverter a transformação, tens de ser apanhado por uma baleia. Que grande diversão!!!

Na madrugada de quinta para sexta-feira, no café do Sr. João, em Póvoa e Meadas, a D. Lurdes cozinhou uma sopa de caldo verde com cogumelos silvestres, ovos de codorniz e amêndoas da Páscoa. Esta sopa ganhou o prémio de “Melhor Sopa Esquisita”, atribuído pela Fundação Mnham Mnham. Parabéns, D. Lurdes!

Num dia como hoje, mas há 20 anos atrás, na estação de comboios de Portalegre, foram vistos três saca-rabos, a apanhar o comboio para Lisboa. Para surpresa de todos os outros passageiros, estes animais levavam uma mala de cartão e um guarda-chuva e não pagaram bilhete! Ainda permanece um mistério a identidade destes animais!

 



PALAVRA PARA SABER E FAZER

TRISTEZA

nome feminino
1. Qualidade ou estado do que é ou está triste.
2. Mágoa.
3. Aflição.
4. Pena.
5. Angústia.
6. Inquietação.
7. Melancolia.
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

As nossas definições:

  • A tristeza é quando estamos afastados das nossas famílias, dos amigos e de outras pessoas de quem gostamos;
  • Tristeza é quando temos Covid-19 e temos muitos sintomas;
  • Tristeza é o sentimento em que choras quando um parente morre. Por exemplo, o teu tio morre e tu ficas triste.
Remédios para a tristeza:
  • Ter amigos, ter um animal de estimação, desenhar, ver as nuvens com a minha amiga Mariana, estar com a família, dar um passeio no campo, rir às gargalhadas…

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