quinta-feira, 7 de abril de 2022

 



EDITORIAL

CHEGOU A PRIMAVERA E CHEGOU O NÚMERO 5 D’O SALTITÃO


Podes ler o jornal no jardim, a ouvir a música das aves migratórias que começam a chegar ao nosso país. Entre um artigo e outro, espreita pelo canto do olho e repara nas cores das flores e inspira o perfume que está no ar. Ah… os teus amigos estão a chegar e podem fazer juntos os passatempos e conhecer a palavra para saber e (não) fazer. 

Celebremos todos juntos esta grande festa da natureza! Aproveita estes dias para refletir sobre a questão das alterações climáticas, porque estão a acontecer e quais as suas consequências. Temos todos que ajudar para mudar! 

Os Jornalistas de Palmo e Meio desejam-te umas boas férias!

 

Sugestões para as férias da Páscoa



Algumas ideias para aproveitares estas férias:

• Fazer uma caça aos ovos (pede a um familiar que esconda os ovos e depois diverte-te a procurá-los);

• Desenhar coelhos da Páscoa;

• Ir ao Fluviário a Mora, para aprender mais sobre os nossos rios;

• Brincar às escondidas;

• Fazer um folar de ovos;

• E o mais importante: diverte-te!

 

GRANDE ENTREVISTA


MANUEL FARINHA
40 ANOS DE COMPROMISSO, LEALDADE E HUMILDADE

O SALTITÃO - Qual é o seu nome completo?

MANUEL FARINHA - Manuel Maria Farinha Ribeiro

Há quanto tempo trabalha na escola?

No próximo dia 19 de março [a entrevista realizou-se no dia 16 de fevereiro de 2022], no Dia do Pai, faz 40 anos que trabalho aqui na escola.

Quantos anos tem?

61.

Qual é a sua cor preferida?

Vermelho.

Como era esta escola quando chegou cá?

Totalmente diferente! Há muitas situações que ao longo do tempo têm vindo a ser melhoradas e a escola está cada vez mais dotada com espaços e equipamentos para vos dar melhores condições. 

E como eram as instalações nesse tempo?

A escola, quando eu comecei cá a trabalhar, tinha só um bloco, este onde estamos [a entrevista decorreu nas instalações provisórias da papelaria]. Nessa altura havia mais alunos e o espaço como era mais pequeno estávamos mais juntos. Mas as instalações da escola têm vindo a ser sempre melhoradas. Na década de 80 foi construído o segundo bloco e agora com estas obras a escola vai ficar ainda mais bem equipada para que vocês se sintam cada vez melhor nela e que tenham melhores resultados.

Tem filhas ou filhos?

Não.

Qual é a sua comida favorita?

Eu sou do tempo, sou daquela altura, em que comíamos sopa e mais sopa. Era assim… e fez-me e faz-nos bem a sopa. Agora gosto do meu Bacalhau à Gomes de Sá, do meu Cozido à Portuguesa e de outros pratos.


Qual é o seu maior medo?

O meu maior medo é que, no compromisso que eu assumi com esta vida e com o cargo que desempenho, possa chegar a uma altura em que deixe de ter capacidade para fazer com que vocês tenham as melhores condições, possíveis e imaginárias, que merecem. Presentemente ainda não noto muito, mas a idade… Mas a vida tudo nos vai dando e tudo se vai concretizando!

Qual foi o maior problema que houve na escola?

O maior problema? Assim grande, grande, daquilo que eu me lembro… não me recordo de nenhum. Acho que esta escola tem funcionado de uma maneira mais ou menos equilibrada e tem funcionado sem grandes problemas.

E desde que chegou aqui à escola até aos dias de hoje nota muitas diferenças nos alunos? As crianças têm mudado ao longo destes 40 anos?

Em parte, acho que sim. Penso que sim, porque já trabalhei com milhares de alunos ao longo dos anos e noto que os jovens têm uma menor quota parte de responsabilidade, porque é assim que a sociedade os tem vindo a educar. No meu caso e no caso dos alunos que conheci quando aqui entrei com 21 anos de idade, e que vim a conhecer ao longo do tempo, começávamos a atingir um sentido de compromisso muito mais cedo. Por exemplo, eu tenho 8 irmãos, comigo somos 9 irmãos, e nessa altura o meu pai não tinha subsídios, não tinha apoios de espécie alguma para nos conseguir manter a todos e manter a casa. Então, nessa altura, grande parte das crianças com 5 ou 6 anos em vez de irem para a escola, iam trabalhar. Eu fui ajudar a minha família, ganhar alguns tostões, para que os meus pais conseguissem manter o melhor possível a família e a casa. E penso que essa situação exigia de nós uma responsabilidade que ao longo dos anos se tem vindo a perder um pouco. Temos de viver com aquilo que nos é dado…



Porque é que decidiu trabalhar nesta escola?

Eu comecei a trabalhar, assim mais a sério, a fazer descontos para a Segurança Social, com 14 anos, porque na verdade comecei com 5 ou 6 anos… Em 1980 tive um grave acidente de viação que me provocou muitos danos a nível físico - um traumatismo craniano, 28 dias em coma, uma série de problemas. Este acidente aconteceu no final do ano de 1980. Entretanto fui recuperando, e chegou a altura que tive de recomeçar a trabalhar e abriu um concurso aqui na escola para admissão de um guarda-noturno. E eu concorri a essa vaga e entrei para a escola com a categoria de guarda-noturno e desempenhei essas funções durante 8 meses. Entretanto, eu sempre fui uma pessoa ligada ao desporto, e estava cá a trabalhar um professor de educação física que já está aposentado, e que me conhecia porque éramos juízes de atletismo e estávamos ligados ao INATEL. Então, por conveniência do serviço requisitou-me para a parte da educação física. E estive a prestar funções no gimnodesportivo ajudando todos os professores que vinham anualmente. Dediquei-me a estas funções com todo o meu empenho. Embora já tivesse uma noção vaga do que era o desporto, aquele professor puxou-me para a educação física, para trabalhar com ele, e ele era uma pessoa competentíssima a nível distrital. Com esse professor de educação física eu aprendi tudo o que tem a ver com o desporto, com os saltos, com a ginástica; aprendi as regras, e ainda hoje sei tudo de «cor e salteado». Estava tudo bem, mas a vida traz-nos sempre surpresas e no final da década de 90 deixei o gimnodesportivo e voltei a trabalhar no edifício principal da escola. Estive a trabalhar na portaria da escola durante 3 anos. Mantive-me nessas funções até que fez falta alguém para trabalhar na reprografia. E lá fui eu para a reprografia. Ainda estou a desempenhar parte dessas funções, graças à formação que fui tendo nesse tempo. E por essa altura foram implantados na escola os serviços digitais. Vieram uns senhores com computadores e disseram-me: “Olhe, isto abre-se assim e fecha-se assim”… Felizmente, eu também sou diretor de uma associação do concelho de Castelo de Vide desde a década de 80. Ou seja, desde que vim para a escola que sou diretor da Casa do Povo. E, se no início era a Junta Central das Casas do Povo que era o maior suporte dessa associação, a situação mudou porque com a extinção desse junta passaram as direções a ser responsáveis e tive que aprender a fazer todas as funções na Casa do Povo. Só havia um computador nessa altura e eu não sabia fazer nada no computador. Comprei um computador para essa associação e fui perdendo noites, fui fazendo, fui aprendendo… E quando começou a Escola Digital em 2005 o órgão de gestão entendeu meter-me a mim na papelaria e no terminal da Escola Digital. Eu como já tinha aprendido alguma coisa no computador da associação, comecei e fui conhecendo o programa e hoje em dia posso dizer que conheço o programa como os dedos das minhas mãos. Desde 2005 que estou ligado a este programa. Entretanto, a pessoa que estava como encarregada do pessoal não docente aposentou-se e um colega ocupou esse cargo. Mas esse colega sofreu um acidente e fui eu nomeado como encarregado do pessoal auxiliar. Fui nomeado e estive durante 18 anos, em mobilidade, a desempenhar essas funções. Era contínuo. Era assim que se chamava, nessa altura. Agora somos assistentes operacionais. Entretanto no final do ano de 2018, e com uma boa colaboração do órgão de gestão em funções, fizeram um manifesto para o Ministério da Educação, para a Diretora-Geral da Educação, dizendo que eu era a pessoa que estava mais apta e capaz para desempenhar essa função e, com o intuito de me consolidarem a carreira, entrei para o Quadro na categoria de Encarregado Operacional, situação que mantenho até hoje. Tem sido este o meu trajeto, ao longo destes anos, neste agrupamento de escolas, e com o qual me sinto satisfeito, tranquilo e com a certeza que ao longo destes anos, contribuí também para que vocês, e as gerações que vierem a seguir, tenham um pouco mais de estabilidade na vossa função – estudar – e que fiquem melhor preparados para a vida.

Tem animais?

Sim, tenho uma quinta. Tenho ovelhas, tenho borreguinhos, tenho cabritos, tenho galinhas, tenho patos, tenho cães, tenho gatos. E sou muito amigo dos animais! Sempre fui muito objetivo naquilo que quis e consegui. Os animais são seres vivos como nós! E quando temos animais temos de os tratar com dignidade. Às vezes esqueço-me até de algumas coisas que me fazem falta, mas para os animais levo sempre as coisas que sei que gostam para que eles se sintam bem, lá onde estão, diariamente.

Quando era pequeno andou nesta escola?

Sim. Fiz aquilo a que hoje se chama o 1.º Ciclo, até à 4.ª Classe ou 4.º Ano, ali na escola mais pequena. E nesta fiz até ao 6.º Ano, que era antigamente o 2.º Ano do 2.º Ciclo. Voltamos ao princípio da conversa… Eu fui sempre bom aluno, tive sempre boas notas. O meu pai dizia-me assim “se não tiveres boas notas, quando chegar à altura das férias tens de ir trabalhar”. Mas eu, mesmo tendo boas notas, ia sempre trabalhar durante as férias. Depois do 6.º ano fui trabalhar, fui fazendo cursos de informática, fiz o 3.º Ano do Curso Geral Liceal, fiz cadeiras do Secundário… sempre estudei a título não presencial. O que fiz presencial foi o Curso Geral Liceal onde entrava às 19:00 e saía à meia-noite. Todas as outras cadeiras, os outros cursos foram sempre em regime não presencial. Este é um meio pequeno, portanto, amigos meus, da minha infância, da minha geração e de outras anteriores, que também andavam a estudar nessa altura, levavam-me os apontamentos, cópias da matéria, e eu ia estudando, e acabei por fazer tudo com «uma perna às costas». Nas disciplinas de Matemática, Físico-química e História fui dos melhores alunos que passaram por esta escola. De 0 a 20 tinha sempre 19,8, 19,9. Tenho cursos de árbitro de futebol, de juiz de atletismo, de informática. Tenho 40 anos como diretor de associações, já criei associações, já fiz associados, já fui tesoureiro, já recebi quotas, sou tudo. Porquê? Os meus pais, com as poucas habilitações que tinham na altura, conseguiram dotar-me de três princípios que para mim são muito importantes na vida de qualquer ser humano. Quais são esses princípios? Lealdade, humildade e compromisso. Ninguém é perfeito, todos nós fazemos coisas boas, coisas muito boas, coisas más… Cá está o princípio da humildade. Quando alguém nos chama à atenção: “Olha, fizeste isto assim, não devias ter feito, deves passar a fazer assim…” nós devemos ter capacidade de aceitar e tentar melhorar no nosso dia a dia. O princípio da lealdade: eu estou aqui a falar com vocês, e estou falar de coração aberto, porque confio que vocês também estão aqui a falar comigo sob o mesmo princípio. O princípio do compromisso: eu tenho este horário, assumi este horário, mas quando sei que tenho que fazer isto, às vezes tenho que fazer uma hora ou duas horas a mais e não fico preocupado com isso. Eu, na qualidade de Encarregado Operacional, tive sempre estes princípios. Gosto de trabalhar com pessoas e as pessoas para mim são todas iguais. Na minha opinião devemos estar comprometidos com as funções que desempenhamos. E quando isto não acontece, quando nós não estamos comprometidos com as funções que desempenhamos não vale a pena estarmos a «fazer o jeito». Portanto faço-vos o apelo que, doravante, pensem nestas coisas que vos estou a dizer. Mais tarde verão que são bastante construtivas e úteis para as vossas carreiras. 

Tem algum antigo colega de escola a trabalhar consigo?

Já tive sim, mas já se aposentaram. Gostei muito de trabalhar com eles todos e aprendi muito com todos.

Gostou da sua carreira?

Muito! Vou fazer 47 anos de trabalho… já é considerada uma carreira longa. Eu tenho mantido sempre um objetivo na minha cabeça desde que vim trabalhar para a escola: independentemente do resto queria fazer 40 anos de escola e no dia 19 deste mês [março de 2022] vou fazê-los. A partir daí, o futuro a Deus pertence e vamos ver o que é que vai acontecer. Sinto-me muito orgulhoso de tudo. Tanto das minhas funções aqui na escola como na associação de que hoje sou presidente. Sempre trabalhei e continuo a trabalhar para dar um dia melhor ao próximo. Porque se faço coisas boas por mim a trabalhar estou também a pensar em deixar melhores condições para as pessoas que virão a seguir a nós. Essa sempre foi a minha maneira de ser e de estar.



"Temos que aproveitar todas as oportunidades e delas tirar todo o sumo, e pensarmos que mais tarde nos podem vir a ajudar, a todos nós, à natureza, ao meio em que vivemos. Porque o objetivo de qualquer ser pensante é quando partirmos deste mundo deixar o mundo um bocadinho melhor do que aquele que encontrámos quando cá chegámos. Gostei muito de falar convosco! Estarei sempre à vossa disposição. Muito obrigado!"

 
INFOGRAFIA*



CRIANÇAS QUE NÃO VÃO À ESCOLA

Sabias que há muitas crianças no mundo não vão à escola? E que, entre elas, a maioria são meninas? Estas crianças não sabem ler nem escrever, nem conhecem os números. Algumas delas têm de trabalhar desde muito novas, ou ficar em casa a cuidar dos irmãos mais novos. Outras vivem em zonas de conflito e não podem ir à escola.

Imagina que eras tu que não ias à escola e que eras obrigado(a) a trabalhar a partir dos cinco anos. Acho que não ias gostar.

Já pensaste na sorte que temos? Podemos ir à escola todos os dias!

* INFOGRAFIA informação apresentada em forma de desenhos,fotografias ou gráficos, acompanhados de curtos textos informativos

 


CULTURA E ARTE

OS SÍMBOLOS DA PÁSCOA

O termo «Páscoa» vem da palavra hebraica «Pesah» e significa passagem. Para os povos antigos esta palavra significava a passagem do Inverno para a Primavera. Na Idade Média, nesta altura do ano, os antigos povos pagãos europeus homenageavam Ostera ou Esther − daí a origem do termo inglês Easter −, que em português significa ovo. Ostera era a deusa da Primavera. Esta deusa era representada com um ovo na mão e a observar um coelho a pular alegremente aos seus pés.



ENTÃO, E DE ONDE VEM O COELHO DA PÁSCOA?

Nesta época do ano, os povos antigos celebravam a chegada da Primavera e dos dias maiores, e a fertilidade. O coelho é o animal que simboliza a fertilidade porque os coelhos se reproduzem rapidamente e em grandes quantidades. No Antigo Egito, por exemplo, o coelho representa o nascimento e a esperança em novas vidas. Tanto na religião judaica como na religião cristã esta data está associada à ideia de uma vida nova.

MAS SÓ OS CRISTÃOS CELEBRAM A PÁSCOA?

A forma como tradicionalmente celebramos a Páscoa em Portugal é de acordo com a tradição cristã, em que se festeja a ressurreição de Jesus e onde também está presente esta ideia de transformação, mudança e passagem. Noutras religiões, como o Judaísmo, também se celebra a Páscoa, mas com outro significado. A Páscoa judaica tem o nome de «Pessach» e é também conhecida como a Festa da Libertação, já que celebra a libertação dos judeus do Egito, onde viviam como escravos. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento).



E tu? Como festejas a Páscoa?

 

SUGESTÕES LITERÁRIAS

CONTA-ME HISTÓRIAS

365 PINGUINS

de Jean-Luc Fromental e Joëlle Jolivet

Editora Orfeu Negro

Já conhecemos esta história há muito tempo. Mas agora voltou num formato mais pequeno… Era TÃO grande! Mas continua a ter lá dentro 365 pinguins que não param de aparecer e tantas contas para fazer. Tudo começa numa manhã quando chega uma encomenda… E agora é preciso dar-lhes de comer, arrumá-los, entretê-los e aguardar o próximo pinguim... um por dia, todos os 365 dias de um ano.

JÁ SEI LER

DIÁRIO DE UMA TOTÓ – Livro 3

de Rachel Renée Russell

Edições Gailivro

Este é o terceiro livro de uma coleção que tem como protagonista uma menina (Nikki). A Nikki muda de escola. Demora a integrar-se, mas faz duas melhores amigas (Chloe e Zoey), uma paixão (Brandon) e uma inimiga (MacKenzie). Um dia, o pai, que é exterminador de insetos, vai desinfestar a escola da filha. Tchiii… A Nikki é engraçada, trapalhona e divertida.

GRANDE LEITOR

O JOGO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS(BANDA DESENHADA)

de Bruno Pinto e Quico Nogueira

Editora Polvo

A Sofia foi contratada para desenvolver um jogo de tabuleiro sobre a mitigação às alterações climáticas e a adaptação às suas consequências. Com o intuito de recolher material e ideias, parte à descoberta, numa viagem pela Europa. É assim que conhece alguns dos efeitos das alterações climáticas: secas, incêndios florestais e inundações. No final desta viagem, Sofia percebe como é que o seu jogo deve funcionar: não como uma competição, mas sim como um jogo cooperativo. É que as alterações climáticas são um desafio para todos nós e só juntos conseguiremos enfrentá-lo.

 



A NOSSA GENTE

MESTRE VENTURA PORFÍRIO

O Mestre Ventura Porfírio foi um artista polivalente que nasceu em Castelo de Vide, em 1908. Dedicou-se à pintura, ao desenho, à museologia (conservação e restauro) e à jardinagem. Estudou Belas Artes e Arquitetura em Portalegre, Leiria e Lisboa. Quando o seu pai morreu, em 1924, deixou de estudar. Mais tarde, recebeu uma bolsa do Grémio de Ação Municipal de Castelo de Vide e continuou os estudos no Porto. Era colega de Alberto Serpa, de José Régio e de Adolfo Casais Monteiro, todos escritores.

Graças à atribuição de outra bolsa, pode estudar em Madrid, Paris e Bruxelas, e em 1938 assumiu o cargo de Conservador do Palácio Nacional de Queluz, que desempenhou até à sua reforma por motivo de doença em 1973. Recebeu vários prémios pelas suas pinturas e desenhos. 

Morreu no hospital de Portalegre, em 1998. 

Agora, podemos visitar a sua antiga casa e jardim, em Castelo de Vide, na Rua Nova. Já conhecem?

 


DESPORTO

PRATICAR FUTEBOL NA ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA DE CASTELO DE VIDE (A.D.C.V.)




Alguns elementos da nossa redação fazem parte da A.D.C.V. (Associação Desportiva de Castelo de Vide) e aí praticamos, entre outras modalidades, futebol. Hoje vamos contar-vos um pouco da nossa rotina antes dos jogos e os truques que usamos para ganhar!

Acordamos às 8 horas e vamos para a carrinha ou autocarro, quando jogamos cá ou noutro lugar. Depois, pomos as máscaras na cara e as mochilas no porta-bagagens e saímos. Quando chegamos ao destino, vamos para o balneário e vestimos o uniforme. Antes do jogo, fazemos xixi e o aquecimento, e os treinadores ficam a falar. 

O árbitro manda a moeda ao ar: campo ou bola? A seguir damos o grito "Quem é que nós somos?! − ADCV!!!" e começa o jogo. Quem vai para o banco tem de vestir um casaco ou um colete. 

No final do jogo, cumprimentamo-nos, batemos palmas aos adeptos, saímos e vamos comer um pão.

E agora contamos-vos alguns dos nossos truques para ganhar à equipa adversária:

• Chapéu: pontapé por cima da cabeça;

• Finta: passar com a bola pelo lado do jogador;

• Cueca: passar a bola pelo meio das pernas;

• Golo de Trivela: uma curva pequena;

• Golo de Efeito: uma curva muito boa;

• Pontapé de Bicicleta: um pulo com um pé para baixo e outro para cima.

E agora, venham connosco gritar pela nossa equipa! VIVA A ADCV!!!

 

LAZER

Sopa de Letras


GALINHA

COELHO

GIRAFA

PANDA

VACA

CÃO

OVELHA


Lenga Lenga

Está a chover e a nevar

E a raposa atrás do lar,

A fazer o vestidinho

Para amanhã se casar!


Está a chover e a fazer sol

e a raposa, sem galinhas,

só pode comer pão mole.


Anedotas


No recreio, o Fred pergunta ao seu amigo Alex:

- Sabes porque é que o buraco que temos na barriga se chama umbigo?

- Porquê?

- Porque é um buraco. Se fossem dois, chamava-se doisbigo!


P: O que é que tem vinte pernas mas não anda?

R: Dez pares de calças!



P: Como se faz uma omelete de chocolate?

R: Com ovos da Páscoa!


P: Que animal sabe tirar fotografias?

R: Aquele que foca!



 



ATUALIDADE

Com certeza que tens ouvido falar no conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Hoje, vamos explicar-te um pouco da origem deste conflito, que tem raízes lá bem atrás na História. 

A Rússia e a Ucrânia são dois países vizinhos (fronteiriços), na Europa de Leste, e juntamente com outros países faziam parte da União Soviética. Em 1991, este enorme país dividiu-se e a Ucrânia tornou-se um país independente. 

A Ucrânia quer fazer parte da NATO, que é uma aliança militar entre os países ocidentais. Mas a Rússia diz que se a Ucrânia entrar na NATO, o seu país não ficaria seguro. Além disso, a Ucrânia é um grande produtor de trigo, cevada e milho, com um solo rico em gás natural, petróleo e outros minérios. Infelizmente, isto faz com que a Rússia e alguns países ocidentais queiram dominar este país.

(notícia redigida antes da invasão russa à Ucrânia)

 

TECNOLOGIA

TOCA LIFE WORLD

Toca Life World é um jogo do estúdio sueco Toca Boca. No jogo, os jogadores podem editar uma cidade para criar as suas próprias histórias e personagens, usando objetos e itens personalizados. Podes comer, construir casas, ir às compras, construíres-te a ti mesmo (escolher o tom de pele, a roupa, os lábios, as sobrancelhas, etc.) e muitas outras coisas. Ou seja, é tipo a tua vida mas num jogo. 

Este é um jogo que muita gente joga. Há algumas coisas grátis e outras que se pagam; há uma aplicação que dá tudo de graça, mas é secreta.

 



DRAGÃO DE KOMODO:
O MAIOR LAGARTO DO MUNDO!


Hoje vamos dar-vos a conhecer este animal tão especial. Apesar de ter nome de dragão, não deita fogo pela boca!

VAMOS SABER MAIS?

Ele vive em três ilhas do arquipélago da Indonésia (Rinca, Flores e Komodo). É muito rápido, agressivo e inteligente. É o maior lagarto do mundo: pode medir até 3m e pesar mais de 100 kg! Quando são jovens, os dragõezinhos vivem em árvores e alimentam-se apenas de insetos. Quando chegam a adultos, vivem no solo e alimentam-se de outros animais. 

Quando atacam uma presa, mordem-na e introduzem veneno no seu corpo. Após a mordida, o dragão deixa a vítima no local e volta depois. Aí, o seu alimento já está morto e ele devora-o rapidamente. Apesar de ser um animal forte, está em perigo: com as alterações climáticas e o desaparecimento do seu habitat (florestas) há cada vez menos dragões de Komodo.

 


SOPA DE URTIGAS

Sabias que as urtigas têm tantas ou mais vitaminas do que os espinafres, são ricas em vitamina C e em ferro? Devem ser colhidas antes de começarem a florir. Escolhe de preferência as pontas e as folhas mais tenras e usa luvas para para não te picares ao colhê-las. Há vários pratos que podes fazer com urtigas, como esparregados, quiches e bolos e são todos deliciosos! Hoje desafiamos-te a fazer uma sopa de urtigas, saborosa e nutritiva. Animas-te?

INGREDIENTES

1 molho de folhas de urtigas

2 dentes de alho

2 nabos

3 cenouras

2 colheres de sopa de azeite

1 pitada de sal

coentros q.b.

PREPARAÇÃO

Lava as folhas de urtigas e corta-as grosseiramente; coloca-as num tacho ou panela com uma colher de sopa de azeite e aloura ligeiramente, juntamente com os dois dentes de alho picados. Junta água e quando levantar fervura, junta os nabos e as cenouras cortados em pedaços. Coze bem e junta a pitada de sal mesmo no fim da cozedura. Reduz a puré com a varinha mágica e tempera com a outra colher de sopa de azeite cru e coentros picados.

Bom apetite!

 

NATUREZA E AMBIENTE

AS PLANTAS SILVESTRES NÃO SÃO DANINHAS!


Nome comum:
ERVA-DE-SÃO-ROBERTO
Nome científico:
Geranium purpureum L.

Encontramos plantas silvestres nos caminhos, nas estradas e um pouco por todo o lado, mas é injustamente que lhes chamamos daninhas ou infestantes. Essas ervas e flores são muito boas, pois criam biodiversidade e ajudam o solo a ser mais forte. E também se podem comer em saladas, guisados ou sopas, com benefícios para a saúde. Além de serem bonitas, servem de alimento a insetos polinizadores, pássaros, répteis, anfíbios e toda uma cadeia de biodiversidade. Servem também para prevenir a erosão de solos e melhorar a sua estrutura, com as suas raízes profundas, que servem para descompactar terrenos mais secos e argilosos.

Nome comum:
UMBIGO-DE-VÉNUS
Nome científico:
Umbilicus rupestris

Demos um passeio à volta da nossa escola, com o livro da Fernanda Botelho “Uma Mão Cheia de Plantas que Curam − 55 Espécies Espontâneas em Portugal”, e encontrámos uma grande variedade de plantas! Encontrámos Umbigos-de-Vénus, que podes comer em saladas e que são ricos em vitamina C, cálcio e ferro. Também podes usar as folhas para tratar calosidades, feridas, picadas de insetos e dores de ouvidos.

Nome comum:
Margarida
Nome científico:
Leucanthemum vulgare

Também encontrámos Margaridas cujas folhas e flores são comestíveis e úteis no tratamento de feridas internas e externas. As Malvas também florescem à volta da nossa escola. As folhas podem ser utilizadas em saladas ou cozinhadas em sopas, como se fossem espinafres ou couves. São eficazes no tratamento de problemas gástricos, infeções urinárias e limpezas de pele. A Erva-de-São-Roberto, que era utilizada em magia na Idade Média, tem uma ação antissética, antibacteriana, anti-inflamatória e antidiarreica. Encontrámos ainda Dentes-de-Leão, Borragem, Beldroegas, Alfavaca de Cobra e outras plantas que embelezam e dão vida ao entorno da nossa escola.


Nome comum: Malva
Nome científico:
Alcea rósea L.

Pensemos no papel importante que têm estas plantas antes de as eliminarmos!

 


NOTÍCIAS INVENTADAS

Notícias que queríamos mesmo que fossem notícia...


Limpeza do Calvário

Os alunos e alunas da escola Garcia d’Orta decidiram limpar o Calvário, para ficar tudo limpinho. Limparam os círculos ao pé das árvores, por cima das mesas e também limparam a fonte. No final, colocaram peixinhos e algas no lago.


Grande Notícia!

Hoje, às 12:30, deu-se uma grande notícia: a COVID-19 desapareceu! Desde as 10:00 que toda a gente que estava doente começou a sentir-se melhor. Também começámos a poder fazer todas as coisas que antes, com a COVID-19, não podíamos. É um grande mistério e os cientistas não sabem como tudo  aconteceu, mas toda a gente ficou contente.


Presidente Marcelo Rebelo de Sousa inaugura jacuzzi

O presidente Marcelo inaugurou, no passado dia 9, um jacuzzi e uma piscina gigante na nossa escola. Foi o próprio Professor Marcelo que teve essa ideia e todos os alunos e alunas gostaram dela! Nos intervalos já podemos relaxar na água quente, com as bolhas do nosso jacuzzi. Já há crianças que dizem sentir-se mais relaxadas e com a pele mais bonita.

 

PALAVRA PARA SABER E (NÃO) FAZER




BULLYING

(palavra inglesa) | nome masculino

Conjunto de maus-tratos, ameaças, coações ou outros actos de intimidação física ou psicológica exercido de forma continuada sobre uma pessoa considerada fraca ou vulnerável.

in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa


AS NOSSAS DEFINIÇÕES: 

Bullying é quando começa com um empurrão e gera muita confusão.

Bullying é fazer mal aos outros, gozar, bater, humilhar e prender. Mas pode acabar muito mal porque podem tentar matar-se ou tomar comprimidos para se matar.

Bullying é fazer mal às pessoas e não respeitar as diferenças dos outros.

Nunca se pode fazer bullying porque as pessoas magoam-se.

 


EDITORIAL

O SALTITÃO JÁ FAZ DOIS ANOS! PARABÉNS AO JORNAL DA NOSSA ESCOLA E A TODOS OS JORNALISTAS DE PALMO E MEIO!

O número 1 d’O Saltitão saiu em Dezembro de 2019, durante o ano letivo de 2019/2020. Os alunos do 4.º ano que frequentavam a Atividade de Enriquecimento Curricular (AEC) Jornalistas de Palmo e Meio decidiram (e bem!) editar um jornal em papel e em formato digital para despertar nas crianças e jovens do nosso Agrupamento o interesse pela comunidade e o gosto pela interação com o outro. 

Desde o primeiro número, os Jornalistas de Palmo e Meio têm respondido às perguntas QUANDO? ONDE? QUEM? COMO? PORQUÊ? sobre vários assuntos que consideram ser importantes para levar ao conhecimento de todos. 

Usando linguagem jornalística, muitas fotografias e ilustrações feitas à medida para cada artigo, têm entrevistado pessoas da nossa terra, divulgado acontecimentos, explorado temas do seu interesse, pesquisado notícias «fresquinhas» e têm-nos divertido com piadas, adivinhas e muitos quebra-cabeças. 

E este ano temos muitos mais jornalistas na nossa redação – aos alunos do 4.º ano juntaram-se os alunos do 3.º ano! 

Sabemos que O Saltitão já faz parte das tuas leituras habituais. Esperamos que tenhas um Bom Natal e, não te esqueças, DÁ-NOS NOTÍCIAS!

 

GRANDE ENTREVISTA





A LEVAR DESTINOS PARA A FRENTE

ANA PAULA TRAVASSOS

DIRETORA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTELO DE VIDE


Nesta edição d’O Saltitão decidimos entrevistar a Prof.ª Ana Paula Travassos, diretora do Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide. No dia 9 de dezembro, quase à beirinha das férias do Natal, encontrámo-nos na Biblioteca Escolar do 1.º Ciclo, conversámos, fizemos muitas perguntas e ficámos a conhecer melhor a diretora da nossa escola.


O SALTITÃO - Olá, boa tarde! Obrigado por aceitar o nosso convite. Onde nasceu?

ANA PAULA TRAVASSOS - Nasci no Porto, na freguesia de Ramalde, mas a minha família é açoriana, das ilhas de São Miguel e de Santa Maria.

Gosta mais da comida daqui ou do Porto?

No nosso país o que não falta é uma gastronomia de excelência. Em Portugal come-se muito bem! No Porto a comida é excelente, a doçaria é excelente, mas aqui no Alto Alentejo também é. É muito difícil para mim dizer onde é que se come melhor… come-se melhor nos dois sítios. Come-se bem em todo o país, porque realmente somos um país com boa tradição gastronómica, conventual, regional. Temos excelentes produtos nacionais, regionais, portanto é uma arte que honra muito os portugueses.

Quantos filhos tem?

Eu não tenho filhos. Mas houve uma menina que cresceu comigo, e que vive atualmente em Berlim, que eu ajudei a educar e de que gosto como se fosse minha filha.

Qual é o seu filme favorito?

Tenho muitos filmes favoritos! É difícil indicar apenas um! Sempre gostei e continuo a gostar muito de cinema e também leio muito sobre a história do cinema. Da minha longa lista de favoritos, vou citar apenas alguns filmes que revejo sempre que posso como “O Espelho”, “1900”, “Identificação de Uma Mulher”, “Lawrence da Arábia”, “Só os Amantes Sobrevivem”, todos os filmes do James Bond e, claro, os inigualáveis filmes de Charlie Chaplin.


Qual é o género musical que mais gosta?

Quanto ao meu género musical preferido coloca-se o mesmo problema: é difícil indicar apenas um. Exemplos como Música Clássica, Rock ‘n’ Roll, Blues, Jazz, Indie, Vanguarda, entre outros, acompanharam sempre a minha vida e continuam a fazer parte dela. Quando trabalho concentradamente, oiço sempre música clássica. Outros géneros musicais oiço noutras ocasiões, em convívio com amigos, ou pelo simples prazer de ouvir. Quando estou em casa, há sempre música no ar! É muito bom ouvir música!

Qual é a sua cor preferida?

Tenho duas: o branco e o preto. Não são opostas, complementam-se. São duas cores lindas que me dizem tudo; são fortes, têm os seus segredos, a sua alegria, o seu brilho e são as cores com que me sinto melhor.

Qual é o seu momento mais feliz na escola?

São todos! Há dias melhores, dias piores, - como na vida de toda a gente –, mas normalmente quando venho para a escola venho motivada, com vontade de trabalhar convosco, com os professores, com os funcionários, com a comunidade em geral… E os momentos mais felizes são quando sei que os alunos estão a gostar da escola, quando sei que há projetos bons, quando sei que a escola foi homenageada, quando sei que as pessoas estão contentes, quando sei que alguma coisa correu bem, quando sei que vocês tiveram bons resultados escolares, quando sei que trouxeram medalhas do desporto escolar… Esses serão os dias mais felizes. Mas um diretor não pode ir para a escola a pensar que o dia vai ter momentos infelizes, porque nessa altura é melhor ficar em casa.

Porque é que é diretora?

Faço parte da Direção da Escola desde 2007/2008, tendo já integrado equipas diretivas em anos anteriores. Em 2009, fui eleita Diretora do nosso Agrupamento. Porquê? Gosto da vossa pergunta. Na verdade, às vezes, deveríamos perguntar a nós próprios o que nos moveu ou move para desempenhar determinadas funções. Ajudaria a refrescar os nossos propósitos e a refletir sobre o que realmente importa fazer!... Em primeiro lugar, sou diretora porque sempre gostei da minha profissão, ser professora, e sempre desejei contribuir para melhorar a nossa escola. Aceitei o desafio porque alguns professores, funcionários e alunos me convidaram a avançar. Este gesto deu-me, naturalmente, muita força, e fez-me acreditar que era possível mudar, envolvendo todos num projeto comum, o que tem vindo a acontecer. E vocês, hoje, aqui, como pequenos jornalistas, reforçam essas razões: a vossa alegria, a vossa criatividade, os projetos em que participam, são o modelo de Escola em que acredito e que desejo continuar a construir convosco.






Como é que consegue fazer tantas tarefas ao mesmo tempo?

Também é uma excelente pergunta… É como vocês, que fazem muitas coisas ao mesmo tempo. Nós fazemos muitas coisas ao mesmo tempo quando gostamos das coisas que fazemos, e estamos motivados, e temos uma força que nos impele para fazer várias coisas ao mesmo tempo, pensar nelas ao mesmo tempo e resolvê-las quase no mesmo tempo. Isto é motivação, é compromisso, e alguma concentração que é necessária e o cargo assim o exige. Como diretora não posso só fazer uma coisa por dia, tenho de fazer muitas coisas por dia. Mas não sou a única. Toda a gente que trabalha hoje em dia, e vocês que também estudam, fazem muitas coisas ao mesmo tempo sem se aperceber.

A violência e o bullying na escola é um tema que nos preocupa. O que tem feito a escola para evitar estas situações?

Sabendo que é um problema que está nas escolas de hoje em dia, a nossa escola tem, de há alguns anos a esta parte, dinamizado ações de formação e sensibilização junto dos alunos recorrendo à «Escola Segura», recorrendo ao Serviço de Orientação e Psicologia, recorrendo a outros parceiros que têm vindo à escola para fazer sessões formativas e informativas junto dos alunos, dos professores e funcionários sobre esta questão. Até à data, não temos tido casos alarmantes e a comunidade (funcionários, professores, alunos e encarregados de educação) tem estado atenta. Sempre que se denotam sinais de crianças que estão mais isoladas, ou que não querem vir para a escola, ou que têm medo de vir para a escola, temos atuado de imediato no sentido de perceber o que está a acontecer; e neste momento posso afirmar que não temos sinais nem casos evidentes de bullying. Mas estamos sempre atentos e ainda este ano fizemos uma sessão para o 1.º ciclo e para o 2.º ciclo sobre bullying, precisamente para informar os alunos que é uma situação preocupante, uma situação de infelicidade e de discriminação que nós não podemos permitir na nossa sociedade e muito menos nas nossas escolas.

Porque é que não há balizas no campo de futebol desta escola (EB1 de CV)?

Desde já, é uma excelente pergunta. E a diretora vai ter que responder a este problema juntamente com a autarquia, visto que as instalações são da responsabilidade da autarquia. E sei que uma vez que nós falemos sobre este assunto, haverá toda a boa vontade para colocar duas balizas para poderem jogar futebol. Tal como arranjar o tartan, que já está um bocadinho danificado, e algumas placas levantadas; sei que há muitas quedas, portanto, vamos arranjar isto e eu prometo que terão um campo como deve ser para brincar e para jogar.

Porque é que não há escalada na Escola?

É uma pergunta interessante, porque há escolas com paredes de escalada… A nossa escola não tem porque até à data ainda não vimos condições para uma parede segura que possa ser adaptada para escalada. Mas não é nada que não se possa vir a fazer. A escola está em obras porque tem vindo a ficar um pouco degradada ao longo dos anos; mas agora, com a escola nova, a escola-sede nova, que está a ser requalificada, podemos pensar numa parede com toda a segurança para que os alunos possam vir a ter escalada. De qualquer maneira, haverá de certeza na comunidade outros equipamentos que poderiam ser equipados para esta modalidade. Mas é uma boa questão! Vou registá-la e tentarei dar uma resposta aqui na escola junto com as instituições parceiras do Agrupamento.

O que aconteceu ao Luís?

O que é que aconteceu ao Luís? Ao Luís Batista! É uma excelente pergunta… Eu sei que ele faz atividades incríveis com os alunos, que é um animador excelente e sei que os alunos gostam imenso dele e nós também. Temos imensa pena que não possa estar connosco a tempo inteiro, mas ele foi requisitado pela Câmara Municipal para trabalhar durante este período de Natal em animação. Mas aquilo que nos foi dito é que ele vai voltar para a escola. Portanto, vamos esperar que em janeiro vocês já possam contar com o Luís Batista; e, vamos todos ficar contentes porque é uma pessoa excelente a trabalhar na escola e que tem feito um ótimo trabalho como animador… e sabemos que os alunos gostam muito dele!

FELIZ NATAL 2021!

Mais Lidas do Mês